Visão demasiadamente otimista
Apresenta uma visão romântica demais, sendo representada pelas novelas e filmes de amor.
Nela existe "príncipe encantado" e o enfoque é dado apenas na fase da conquista, terminando na eufórica declaração: "E foram felizes para sempre".
Os que adotam esta visão a respeito do casamento tendem a ser muito ingênuos e não se preparam para as dificuldades do dia-a-dia, após o tão esperado "sim".
Visão demasiadamente pessimista
Ao contrário da visão otimista, esta possui pensamentos e ditados desanimadores, que desvalorizam o casamento: "Que seja eterno enquanto dure" e "Quando a pobreza bate a porta, o amor sai pela janela". Por esta razão, casa-se cada vez mais tarde e as relações não são oficializadas.
O casamento é objeto de piada e infortúnio para muitos. Sinônimo de prisão.
Os que adotam esta visão, não querem se prender a um relacionamento e não estão dispostos a investir em uma única relação.
Visão prudentemente realista
Esta última, não é simplória como as demais, que utilizam apenas um enfoque unilateral.
Entende o casamento como uma instituição natural e, ao mesmo tempo, estabelecida por Deus logo após a criação do homem e da mulher. Considera o casamento um bem para a saúde física e mental, baseando-se em pesquisas realizadas sobre o tema.
Na Bíblia, em Cântico dos Cânticos vemos a exaltação do amor apaixonado de um homem e uma donzela, que trocam entre si juras de amor. Ao mesmo tempo, lemos em Gênesis os problemas domésticos de Abraão e Sara, Isaque e Rebeca, Jacó e Raquel (Gênesis do capítulo 12 ao 50).
A visão realista, portanto, apresenta um equilíbrio entre o sonho apaixonado e a realidade do dia-a-dia e um balanço entre encantamento mútuo e obrigações mútuas.
Extraído do E-book "Casamento: Encantamento com Obrigações e Obrigações com Encantamento" da Editora Ultimato.